segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

"História dos impressos e da tradução nos séculos XIX e XX: trajetórias e circularidades"

Convido todos os interessados a participarem do simpósio "História dos impressos e da tradução nos séculos XIX e XX: trajetórias e circularidades" que faz parte do evento do V Encontro de pesquisa em História (Ephis). As inscrições são feitas diretamente no site http://www.ephisufmg.com.br/simposios-tematicos/inscricao/ dos dias 12 de fevereiro ao dia 13 de março na UFMG (BH/MG)



Eis o resumo do simpósio:
História dos impressos e da tradução nos séculos XIX e XX: trajetórias e circularidades
Sabe-se que a pesquisa em imprensa se tornou foco de interesse de vários estudiosos nas últimas décadas, já que cada vez mais, bases de dados têm sido criadas, bem como acervos têm sido digitalizados. Nessa medida, os impressos se caracterizam como importantes fontes de pesquisa histórica ao apontar a pluralidade de debates e posicionamentos políticos, culturais e sociais. A gama de possibilidades abertas passou a ser imensurável, mas apesar de sua importância, as fontes impressas somente conquistaram espaço na historiografia após a alteração na concepção de documento em meados do século XX. Ainda na década de 1970 eram poucos os trabalhos no Brasil que empregavam a imprensa como fonte histórica, embora houvesse o reconhecimento da importância dos periódicos e preocupação com uma escrita da História da Imprensa. Com as alterações nas práticas historiográficas, todas as possibilidades de pesquisa geradas pelos periódicos foram consideradas. Em meio a grande diversidade de impressos no Brasil, no século XIX e XX, a influência estrangeira foi decisiva, seja por meio dos modelos que serviram de inspiração, seja pela ação dos indivíduos que para cá vieram e também tiveram sua produção modificada. No caso das traduções, muito frequentes nessa época, tal paradigma não é novo. Se percorrermos sua história no século XIX em que desde simples folhetos e cordéis, bem como romances e livros técnico-científicos eram produzidos por intermédio do processo de tradução, percebe-se que há questões a serem investigadas, como por exemplo, quem os traduziu?; quais seus destinos?; que ideias circulavam por meio desses impressos/traduções?; que história pode ainda ser (re)escrita com o estudo de tais fontes?. Se por um lado, os impressos (traduzidos ou não) são fontes, por outro lado, seus produtores são igualmente peças fundamentais para se compreender a existências de tais bens culturais. A biografia de tradutores, editores, professores, jornalistas, escritores, historiadores, políticos, cientistas bem como outras fontes impressas tais como inventários, memorandos, cartas, livros de visitas, catálogos, fichas de bibliotecas podem auxiliar na descoberta dos caminhos, trajetórias e circularidades dos livros. Desse modo, valorizando a pluralidade de pesquisas possíveis através da imprensa e dos impressos, o Seminário Temático proposto tem como objetivo reunir pesquisas que têm como foco o interesse pela imprensa escrita entre o século XIX e XX, objetivando reunir trabalhos que debatam diversos temas com enfoques teóricos, políticos, culturais, econômicos, sociais e religiosos, bem como, trabalhos que investigam quem são os indivíduos que possibilitaram o funcionamento da imprensa, as ideias em circulação nesses impressos, além de estudos que priorizem a história da tradução no Brasil.
Aguardo a participação de todos!!!!

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