domingo, 31 de maio de 2015

Localização ou Transculturação?

Morei um tempo França, e lá adorava uma bebida chamada Orangina:


Indo a uma festinha de criança encontro Laranjinha


A princípio pensei que fosse a tradução no Brasil do rótulo (uma verdadeira localização) mas, de fato, era e é um produto brasileiro produzido em Goiás. Logo, temos uma transculturação ou antropofagia de um produto estrangeiro. (Ou não?)
O que vocês acham?
As similitudes são espantosas, mas os gostos e os materiais são diferentes. Interessante ter vivenciado essa experiência, pois, ter comprado o brasileiro como se fosse o estrangeiro acontece e muito em nossa História da Tradução contemporânea.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Tradutoras do século XIX




Já havia mencionando  aqui em um post anterior a lista de algumas tradutoras do século XIX. Na continuação da pesquisa, encontrei o livro Mulheres de Ontem? Rio de Janeiro – século XIX de Maria Thereza Bernardes e em seu anexo há a seguinte lista de tradutoras:

  1. Ana Euquéria Lopes de Cadaval (Séc XIX - ?)
  2. Beatriz Francisca Assis Brandão (1779 - 1860)
  3. Carolina Von Kozeritz (1866 - ?)
  4. Corina Vivaldi Coaracy (1858 – 1982)
  5. Emília Augusta Gomide Penido (1840 – 1886)
  6. Francisca Maranhão Cavalcanti Albuquerque (1844 - ?)
  7. Maria Augusta Lopes De Sá (Séc. Xix - ?)
  8. Maria José de Andrade (1835 - ?)
  9. Maria Luísa de Oliveira Arruda (1864 - ?)
  10. Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810 - 1885)
  11. Victória Colonna (Séc. Xix - ?)
  12. Violante Atabalipa Ximenes de Bivar e Valasco (1817 – 1875)
O interessante desta lista é que essas mulheres não se concentravam somente no Rio de Janeiro, mas também em outras regiões do Brasil. Agora, só falta cada um de nós estudarmos cada uma delas particularmente a fim de saber o que traduziram e porquê.