sábado, 27 de fevereiro de 2016

Filinto de Almeida também era tradutor


Francisco Filinto de Almeida, mais conhecido como Filinto de Almeida, foi poeta e destacou-se no meio literário e também jornalístico. Português de nascimento, mas naturalizado brasileiro, fez parte da Academia Brasileira de Letras.

Foi esposo de Júlia Lopes de Almeida e utilizava diversos pseudônimos: Filindal, Chico Férula, A., A. Bomtempo, A. Julinto (com Júlia Lopes de Almeida), Munícipe Urbano, João da Luz, Justo Leal, P. Talma e Zé Bananal.

Colaborou junto com Júlia Lopes para o Jornal do Comércio com o folhetim A casa verde. É conhecido, especialmente, por sua última obra Cantos e cantigas (1915), coletânea poética.

Poucos sabem que Filinto de Almeida foi igualmente tradutor. E suas traduções ainda são inéditas. Traduziu, em particular, com colaboração de Valetim Magalhães, o teatro do escritor espanhol José Echegaray y Eizaguirre (No seio da morte, Lo que no puede decirse, Amostra de uma Sogra). E é também de sua lavra uma versão da ópera Cavalleria rusticana de Pietro Mascagni.

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