Muitos, talvez, nunca tenham ouvido falar de Ana Nogueira Batista. Por isso, hoje, resolvemos apresentar ao nosso leitor esta tradutora e intérprete do século XIX.
Ana Nogueira Batista nasceu em 22 de outubro de 1870 em Icó no Ceará (CE). Teve uma educação rigorosa. Aos noves anos, já lia livros em francês sem tradução e era solicitada como intérprete para os poucos viajantes estrangeiros da região.
Em 1880, foi morar em Fortaleza onde participava de rodas literárias. Colaborou com as revistas A Quinzena e Almanaque do Ceará.
Traduziu Verlaine, a condessa de Noilles e Sully Prudhomme, entre outros textos publicados em jornais do Ceará e de outros estados. Foi premiada pela tradução de um soneto de François Coppée e seu poema "Ao amanhecer" foi musicado por Alberto Nepomuceno.
No começo de 1890, Ana Batista colaborou para o jornal A Padaria Espiritual (Veja abaixo na figura).
Em 1890, em Recife (PE) fundou a revista feminina O Lyrio e se dedicou a profissão de professora. E com 96 anos reuniu seus poemas e publicou-os com título de Poesias.
É uma pena que ainda não temos nenhum estudo mais profundo sobre esta agente de tradução/ interpretação do Oitocentos brasileiro !
É uma pena que ainda não temos nenhum estudo mais profundo sobre esta agente de tradução/ interpretação do Oitocentos brasileiro !
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