quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Alguns trabalhos brasileiros sobre tradução de HQs e Mangás

Esta postagem traz algumas referências sobre a tradução de quadrinhos e mangás no Brasil:

aqui As traduções da Mafalda no Brasil - que história é essa? de Bárbara Zocal da Silva e Heloíza Pesa Cintrão
aqui O Mundo de Mafalda: Problemas de Tradução entre a Língua Espanhola e a Língua Portuguesa de Patrícia Mata
aqui Mafalda: analisando aspectos políticos e da tradução de Silvia Maria Rabelo
aqui Uma Malfada entre Brasil e Argentina, não muito mais que isso! de Paulo Ramos
aqui Da análise crítica ao exercício da tradução do humor: dificuldades, estratégias e possibilidades. de Suele Souza Damasceno
aqui Desvendando os segredos da tradução de Quadrinhos: uma análise da Tradução de Romeu e Julieta, da Turma da Mônica de Camila Paula Camilotti e Elisângela Liberatti
aqui A Tradução Intersemiótica na Turma da Mônica de Elisangela Liberatti e Thiago Marquez
aqui Questionando a funcionalidade das traduções do Chico Bento para o inglês de Michelle de Abreu Aio e Elisângela Liberatti
aqui Chico Bento em Inglês: uma proposta funcionalista. de Elisângela Liberatti
aqui Entrevista com Érico Assis, tradutor de histórias em quadrinhos. de Elisângela Liberatti
aqui Histórias em quadrinhos: imagem e texto em tradução de Sabrina Moura Aragão e Adriana Zavaglia
aqui Metodologia de análise em traduções de histórias em quadrinhos: geração de dados a partir da análise da HQ francesa Asterix de Adriano Clayton da Silva
aqui Uma análise semântica dos diminutivos na tradução dos quadrinhos "Tintin en Amérique" para o português brasileiro de Renato Miguel Basso e Michele Bete Petry
aqui Romeu e Julieta em quadrinhos: uma tradução semiótica de Amanda Curvelo e Elinês Oliveira
aqui As histórias em quadrinhos e a tradução: o caso de Sandman, romance gráfico de Neil Gaiman de Maiara Alvim de Almeida
aqui Ética versus estética: a tradução dos quadrinhos para o cinema em Sin City de Soraya Ferreira Alves e Fabiano Rodrigues Albuquerque
aqui A tradução das histórias em quadrinhos: critérios de avaliação de José Manuel da Silva
aqui Por trás dos balões: um estudo da adaptação das histórias me quadrinhos norte-americanas publicadas no Brasil de Fernando Ribeiro Passarelli
aqui O "som" do silêncio: traduções/adaptações de onomatopeias e mimésis japoneses nos mangás traduzidos para a língua portuguesa de Renata Garcia de Carvalho Leitão
aqui Imagem e texto em tradução: uma análise do processo tradutório nas histórias em quadrinhos de Sabrina Moura Aragão
aqui Tradução e adaptação de mangás: uma prática linguístico-cultural de Rafael Schuabb Poll da Fonseca
aqui O mangá Death Note nas telas: uma tradução intersemiótica de Michelle Takashima Walter
aqui Hagane no Renkinjutsushi: do mangá para o animês de Michelle Takashima Walter
aqui Transposição do mangá para animê e live action: diálogo entre diferentes mídias de Michelle Takashima Walter
aqui  A tradução quadrinhística: sinais de conflito entre imagem e texto de Gisele Marion Rosa.
aqui Transsignificações híbridas e teorias da recepção: interferências gráfico-visuais e tradutivas na trajetória editorial da obra Peter Pan no Brasil de Paula Mastroberti
       Do quadrinho à poesia: um relato pessoal dos desafios na tradução do idioma alemão para o português de Augusto Machado Paim em Tessituras do imaginário poético: ensaios de poesia moderna.
aqui Watchmen: Quem forma seu formato? de Kátia Hanna.
        Adaptação em quadrinhos como tradução de Líelson Zeli em Quadrinhos e Literatura: Diálogos possíveis.

Além desses artigos, há também um livro brasileiro específico sobre o assunto:

Pescando Imagens com rede textual: HQ como Tradução de Andreia Guerini e Tereza Virgínia Barbosa



Boa leitura a todos!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Tradução/Localização de Games no Brasil

O mercado de games no Brasil cresce a cada ano. Em sua maioria, eles são produzidos no exterior e chegam ao Brasil. Todavia, eles precisam passar pelas mãos do tradutor/localizador para tornar o game acessível àqueles que o querem usurfruí-lo em língua vernácula e no Brasil.

A respeito deste mercado e deste tipo de tradução, eis alguns artigos e pessoas que pensaram sobre o assunto:

Primeiramente, a edição especial de 2013 da revista In-traduções sobre "Games e Tradução" :

Editorial

Apresentação
Cristiane Denise Vidal, Viviane Maria Heberle

Artigos

A Localização de Games no Brasil – Um ponto de vista prático
Bruna Luizi Coletti, Lennon Motta

Magic The Gathering sob a ótica da Gramática Visual
Meggie Fornazari

Emulação e emuladores:de Aristóteles ao Atari 2600
Roberto Mário Schramm Jr

Venuti e os Videogames: o conceito de domesticação/estrangeirização aplicado à localização de games
Ricardo Vinicius Ferraz de Souza 


Depois disso, temos o dossiê dedicado a esse tema da revista Cadernos de Tradução em 2014:

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Não é de Victor Hugo !

O poema "Desejo" não é de Victor Hugo, mas circula na internet em francês e em português como se fosse.
Originalmente ele é nomeado "Os votos" de autoria do poeta gaúcho Sergio Jockymann, publicado em 1980 no Jornal Folha da Tarde, de Porto Alegre-RS.

Eis o poema em Português e sua versão para o francês:


OS VOTOS

Pois, desejo primeiro que você ame e que amando, seja também amado,
E que se não o for, seja breve em esquecer e esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo depois que não seja só, mas que se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos e que, mesmo maus e inconseqüentes, sejam corajosos e fiéis,
E que em pelo menos um deles você possa confiar, que confiando, não duvide de sua confiança.
E porque a vida é assim, desejo ainda que você tenha inimigos, nem muitos nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes, você se interpele a respeito de suas próprias certezas
E que entre eles haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiadamente seguro.
Desejo, depois, que você seja útil, não insubstituivelmente útil,
Mas razoavelmente útil. E que nos maus momentos, quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé. Desejo ainda que você seja tolerante,
não com os que erram pouco, porque isso é fácil, mas com aqueles que erram muito e irremediavelmente,
E que essa tolerância não se transforme em aplauso nem em permissividade,
Para que assim fazendo um bom uso dela, você dê também um exemplo para os outros.
Desejo que você, sendo jovem, não amadureça depressa demais e que, sendo maduro,
não insista em rejuvenescer e que, sendo velho, não se dedique a desesperar.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
é preciso deixar que eles escorram dentro de nós.
Desejo, por sinal, que você seja triste, mas não o ano todo,
nem em um mês e muito menos numa semana, mas apenas por um dia.
Mas que nesse dia de tristeza, você descubra que o riso diário é bom,
o riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra com o máximo de urgência, acima e a despeito de tudo,
Talvez agora mesmo, mas se for impossível, amanhã de manhã,
que existem oprimidos, injustiçados e infelizes,
e que estão à sua volta, porque seu pai aceitou conviver com eles.
E que eles continuarão à volta de seus filhos, se você achar a convivência inevitável.
Desejo ainda que você afague um gato, que alimente um cão
e ouça pelo menos um joão-de-barro erguer triunfante o seu canto matinal.
Porque assim você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
por mais ridícula que seja, e acompanhe o seu crescimento dia-a-dia,
para que você saiba de quantas muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro, porque é preciso ser prático.
E que, pelo menos uma vez por ano, você ponha uma porção dele na sua frente e diga:
Isso é meu. Só para que fique bem claro quem é dono de quem.
Desejo ainda que você seja frugal, não inteiramente frugal,
não obcecadamente frugal, mas apenas usualmente frugal.
Mas que esse frugalismo não impeça você de abusar quando o abuso se impõe.
Desejo também que nenhum dos seus afetos morra, por ele e por você.
Mas que, se morrer, você possa chorar sem se culpar e sofrer sem se lamentar.
Desejo, por fim, que sendo mulher você tenha um bom homem,
E que sendo homem, tenha uma boa mulher.
E que se amem hoje, amanhã, depois, no dia seguinte, mais uma vez,
E novamente, de agora até o próximo ano acabar,
E que quando estiverem exaustos e sorridentes,
ainda tenham amor para recomeçar.
E se isso só acontecer, não tenho mais nada para desejar.

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Je te souhaite… (infelizmente não sei quem foi o tradutor.)


Je te souhaite d'abord que tu aimes
Et qu'en aimant, tu sois à ton tour aimé.
Et, si ce n'est pas le cas, que tu puisses vite oublier
Et qu’après avoir oublié, tu ne gardes aucune rancune.
Je ne souhaite pas que cela en soit ainsi, mais si c’est le cas
Que tu saches « être » sans désespérer.

Je te souhaite aussi que tu aies des amis,
Et même s'ils sont mauvais et inconséquents,
Qu'ils soient vaillants et fidèles.
Et qu’entre eux, il y ait au moins un,
À qui tu puisses te confier sans crainte.
Et parce que la vie est ainsi faite,

Je te souhaite aussi que tu aies des ennemis.
Ni trop, ni trop peu, juste la bonne mesure, pour que parfois,
Tu puisses questionner tes propres certitudes.
Et que parmi eux, il y ait au moins un qui soit juste,
Pour que tu ne te sentes pas trop sûr de toi...

Je te souhaite aussi que tu sois utile,
Mais point irremplaçable. Et que dans les mauvais moments,
Quand il ne te restera plus rien,
Que cette utilité t’aide à te maintenir debout.
De la même manière, je te souhaite aussi que tu sois tolérant.
Pas avec ceux qui se trompent peu, parce que cela est facile,
Sinon avec ceux qui se trompent beaucoup et inévitablement.
Et que faisant bon usage de cette tolérance,
Que tu serves d’exemple à d’autres.

Je te souhaite qu’étant jeune, tu ne mûrisses point trop vite
Et qu’une fois mûr, que tu n’insistes pas à rajeunir,
Et qu’étant vieux, que tu ne te laisses pas au désespoir.
Parce que chaque âge à son plaisir et sa douleur
Et il est nécessaire de les laisser couler entre nous.

Je te souhaite de ce pas, que tu sois triste.
Pas toute l’année sinon à peine un jour.
Mais que ce jour, tu découvres que le rire journalier est bon,
Que le rire habituel est ennuyeux et que le rire constant est malsain.

Je te souhaite que tu découvres, urgemment, au-delà et malgré tout,
Qu’il existe et t’entourent des êtres opprimés,
Traités avec injustice et des personnes malheureuses.

Je te souhaite que tu caresses un chat,
Que tu donnes à manger à un oiseau
Et que tu écoutes le chardonneret se dresser
Triomphant avec son chant matinal,
Parce que de cette manière, tu pourras te sentir bien pour un rien.

Je souhaites que tu plantes une graine,
Pour plus petite qu’elle soit et que tu l’accompagne dans sa croissance.
Pour que tu puisses découvrir de combien de vies est fait un arbre.

Je te souhaite en plus que tu aies de l’argent,
Parce qu’il est nécessaire d’être pratique.
Et qu’au moins une fois par an,
Tu mettes une partie de cet argent devant toi
Et que tu dises "Ceci est à moi",
Seulement pour tirer au clair qui est maître de qui.

Je te souhaite qu’aucun de tes affectionnés ne meurt.
Mais si l’un d’eux arrive à mourir, que tu puisses pleurer
Sans te lamenter et souffrir sans te sentir coupable.

Je te souhaite enfin qu’étant homme, tu aies une bonne femme.
Et qu’étant femme, tu aies un bon mari.
Demain et après-demain et quand vous soyez épuisés et souriants,
Que vous puissiez parler d’amour pour recommencer.
Et si toutes ces choses viennent à t’arriver,
Je n’ai plus rien d’autre à te souhaiter…


Uma simples análise do poema em francês comprova que ele não é de Victor Hugo pela simples ausência do verso alexandrino, característica própria do escritor francês no que se refere à poesia.

sábado, 14 de fevereiro de 2015

O papa e o concílio

Em 1877, o jovem Rui Barbosa efetua a tradução do livro O papa o concílio, um compêndio alemão  de autoria de Janus (pseudônimo do apostata Döllinger) que traz fortes argumentos contra a infabilidade do papa.



A edição deste livro foi toda financiada pelo próprio Rui Barbosa. O interessante é que o livro original contêm quase 300 páginas e na edição brasileira ele tem mais de 600 páginas. De fato, a tradução deste livro no Brasil é considerada como um grande manifesto a favor da liberdade de expressão e de culto.
A tradução é dividida da seguinte forma: Prefácio do tradutor, introdução do tradutor e o livro traduzido. No prefácio é explicada a motivação da tradução:

Ora, a respeito della a nossa Literatura - salva a propaganda, brilhante, infatigavel, admiravel, heroica, mas solitaria, de Ganganelli - é ainda pauperrima, para bem dizer, nulla. No sentido liberal, principalmente, a escassez é ainda mais deplorave!. Até agora não possuimos um trabalho methodico, amplo, que irradie luz sobre toda a esphera da questão. Sem presumpção; sem nenhuma confiança a não ser no mais árduo, aprofundado e consciencioso estuclo, exercido muitas vezes em mananciaes até agora talvez inteiramente inexplorados entre nós; sem nenhuma ambição mais que a de servir modestamente nossa patria. concorrendo com alguns materiacs irrefugaveis para a instauração da liberdade religiosa, pareceu - no metter mãos à tentativa. 
[…]

A Europa olhou-o como o manifesto do catholicismo liberal; governos desse continente houve, que o fizeram traduzir, outros que o distribuiram gratuitamente entre o clero; todos os idiomas cultos, salvo talvez unicamente o portuguez, vernaculisararn-no; e o jesuitismo poz a preço a sua refutação. (pág. XII)


Já na introdução com mais de 260 páginas, Rui Barbosa explica o que é a Questão Religiosa no Brasil e no mundo e escreve um verdadeiro manifesto incentivando a separação entre Estado e Igreja e a conscientização entre liberdade individual e coletiva.
Se não bastasse o tamanho da voz do tradutor no prefácio e especialmente na longa introdução, a tradução do livro em si traz inúmeras notas com o seguinte dizer Nota do tradutor brasileiro.
Há quem diga que Rui Barbosa se arrependeu de seu feito devido à edição ter ficada encalhada em diversas livrarias e ter tido a resistência de setores católicos à época. Alguns estudiosos de Rui Barbosa até mencionam que por obra deste arrependimento, ele teria não mais permitido a reimpressão do livro; mas que, após sua morte, muitas editoras teriam reimprimido o livro sem porém adicionarem o prefácio que o tradutor havia feito explicando seu remorso.
Entretanto, este não deixa de ser um caso interessante da História da tradução no Brasil.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Autotradutores Brasileiros (Alguns casos)

A autotradução se refere ao autor que verte sua própria obra para outra língua que não é sua língua materna. No Brasil, ainda são poucos os casos estudados. Eis os mais conhecidos: 

João Ubaldo Ribeiro



O autor é famoso por verter seus próprios romances para o inglês. Maria Alice Gonçavez Antunes escreveu sobre este fato no livro O respeito pelo original.

Raul Seixas



O cantor e compositor é famoso por suas obras em língua vernácula, mas poucos sabem que ele vertia suas próprias canções para o inglês, além de fazer versões de obras de compositores famosos. (Pistas sobre o assunto são dadas aqui neste reportagem.)

Paulo Henriques Britto



O autor escreve poemas em inglês e português e os verte do inglês para o português e vice-versa. Há um artigo interessante do próprio Paulo Heriques Britto com o título “LOREM IPSUM”: uma autotradução poética" disponível aqui.

É possível que haja outros casos de autotradutores brasileiros além dos citados aqui nesta postagem.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Machado de Assis - Tradutor (alguns trabalhos)

Talvez, um dos nossos maiores tradutores do século XIX seja Machado de Assis. A quantidade e qualidade com que traduziu é impressionante.
Eis alguns trabalhos notáveis sobre Machado de Assis como tradutor e como crítico de tradução:

Machado de Assis Tradutor de Jean-Michel Massa


Para Traduzir o século XIX - Machado de Assis de Eliane Ferreira


Machado de Assis - Tradutor e Traduzido de Andréia Guerini, Luana Freitas e Walter Costa


Existem ainda muitos artigos, teses e dissertações que analisam o trabalho de Machado de Assis como tradutor e traduzido no exterior. Os 3 aqui mencionados são apenas o início de pesquisa para quem quer adentrar  na história deste grande homem da tradução no Brasil.


sábado, 7 de fevereiro de 2015

Os médicos tradutores do século XIX

Os tradutores do século XIX eram oriundos de todos os ramos da sociedade. Muito se fala dos tradutores literários, mas os tradutores técnicos e de outros ramos das ciências duras e humanas também fizeram fama e muito contribuíram para a sociedade brasileira. Vejamos alguns médicos tradutores deste período:

Pirajá da Silva



Tradutor da clássica obra do naturalista alemão Von Martius, Das Natureli die Kankheiten, das Arzthum und die Heilmittel der Urbewhner Brasiliens (Natureza, doenças, medicina e remédios dos índios brasileiros).


Caetano Lopes de Moura


Tradutor de inúmeros livros do francês para o português nas áreas de geografia, história e literatura.

José Martins Fontes



Tradutor de seus próprios livros para outros idiomas.

João Francisco da Silva Lima



Tradutor  do Código de Ettica Médica adoptado pela associação Médica Americana.

Bezerra de Menezes



Tradutor das obras póstumas de Allan Kardec no Brasil.

Joaquim Carlos Travassos



Tradutor de obras de iniciação ao Espiritismo Kardecista no Brasil.

César Augusto Marques



Tradutor de obras nas áreas de história e geografia.

Todos esses médicos traduziram importantes obras no Oitocentos. Eles foram grandes mediadores culturais e incentivadores da intelectualidade e da ciência no Brasil à época.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Sobre a História da Tradução Literária no Brasil (Algumas referências)

Muitas são as referências sobre a História da Tradução Literária no Brasil. Este é um dos campos da historiografia mais desenvolvidos aqui no Brasil em detrimento de tantos outros. Todavia, tem a mesma importância  que os outros campos de estudo.

Eis algumas referências sobre este assunto:

Tradução - Teoria e prática de John Milton



Especialmente o capítulo "A tradução da teoria literária no Brasil".

Agents of Translation de John Milton e Paul Bandia



Em particular o artigo "The role of Haroldo de Campos in bringing translation to the fore of literary activity in Brazil" de autoria de Thelma Médici Nóbrega e John Milton

Tradução - a ponte necessária de José Paulo Paes



Notadamente o capítulo "A tradução literária no Brasil".


O Clube do livro e a tradução de John Milton



Traduzir o poema de Álvaro Faleiros



Sobretudo o capítulo intitulado "Abordagens da tradução Poética (e suas práticas brasileiras)"

Tradução e Multidisciplinariedade de Márcia Martins



Principalmente os artigos "Uma perspectiva multidisciplinar da Tradução no Brasil" de Lia Wyler e "Tradução e literatura: os folhetins traduzidos e a introdução da obra de ficção em  prosa" de Ofir Bergemann de Aguiar.

Versão Brasileira - traduções de autores da ficção em prosa norte-americanos do século XIX de Irene Hirsch




Boas leituras !