sábado, 31 de janeiro de 2015

Tradução de título de filmes e seus derivados

Vejamos as seguintes capas do mesmo filme:

Em Francês



Em Português


Percebe-se várias diferenças na capa desde o título do filme às mudanças de bolsa por mala, de cabelo solto por cabelo preso, do fundo com a cidade e sem a cidade, dentre outras.
Esta capa de DVD revela que além da tradução escrita, outros fatores estão em jogo na tradução de cartazes, títulos e capas de filmes. A esse processo podemos chamar de localização.
A localização, grosso modo, é um tipo de tradução, em grande parte, ligada ao mercado de consumo local. Tem por finalidade adaptar um produto ao espaço onde será consumido padrozinando-o segundo os fatores culturais que lhes afetam diretamente.
No caso dos títulos de filmes, é preciso que eles sejam chamativos e possam atrair o espectador. Há traduções que entregam o roteiro do filme, outras que dificultam o entendimento e outras que não tem nada a ver com o filme em si. Iuri Abreu escreveu um livro sobre o assunto:


Perdidos na tradução revela, em parte, como a localização dos títulos de filmes acontece no Brasil.
O assunto é bem polêmico e gera controversas. Entretanto, é um mundo da tradução no Brasil ainda a ser explorado.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Poesia Hugoana no Brasil

Um trabalho interessante sobre a poesia traduzida de Victor Hugo pode ser encontrado aqui. O título é Notas Historiográficas dos Poemas de Victor Hugo traduzidos no Brasil de Dennys da Silva Reis e Jocileide da Costa Silva


Eis o resumo do artigo:

Neste artigo objetiva-se realizar um levantamento das traduções realizadas por brasileiros dos poemas do escritor francês Victor Hugo. De título “notas historiográficas”, o trabalho será uma apresentação breve dessas traduções, de seus tradutores e da crítica, quando possível. As pesquisas foram realizadas, sobretudo, em periódicos do século XIX e do início do século XX, em antologias e em bibliografias que trataram sobre ou que apresentaram traduções de poemas hugoanos. 

Palavras-chave: Victor Hugo, poema, século XIX, tradução poética

Boa leitura!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Ana Maria Machado Autotradutora?

O livro From Another World de Ana Maria Machado foi traduzido por Luísa Beata, a filha da autora. Devido à autora (que também é tradutora profissional) estar por perto e sempre ter acompanhado a tradução da filha considera-se que essa foi a única e ou talvez a primeira autotradução de Ana Maria Machado até o momento.



Para Verena Jung,  que estuda a autotradução não-literária, um dos tipos de autotradução é condicionada à execução da tarefa, podendo o tradutor ter a colaboração de outro tradutor profissional. Caso este que se encaixa na problemática de Do outro mundo de Ana Maria Machado.

Um artigo e uma dissertação discutem este caso interessante:

Aqui A decisão de Traduzir o próprio texto, motivações e consequências: um breve estudo dos casos dos escritores brasileiros Ana maria Machado e João Ubaldo Ribeiro de Maria Alice Antunes e Bianca Walsh.
Aqui A ação dos componentes da patronagem sobre a literatura infanto-juvenil brasileira: o efeito sobre a tradução de Do outro mundo de Ana Maria Machado


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

José Paulo Paes - Tradutor



Apesar de ter estudado química industrial, José Paulo Paes é conhecido como poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor.

Foi tradutor de diversas línguas recebendo em 1989 do presidente da Grécia a Cruz de Ouro da Ordem de Honras por suas traduções do grego antigo e moderno.

Tem vários artigos sobre teoria da tradução e alguns livros também tais como:

Tradução, a Ponte Necessária: Aspectos e Problemas da Arte de Traduzir - 1990



Aventura Literária - 1990
  


Transleituras - 1995




Os Perigos da Poesia - 1997


Uma grande contribuição seria a junção de todos os artigos de José Paulo Paes sobre tradução publicados em jornais e revistas. Quem quiser contribuir para isso, entre em contato.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Tradução e Literatura Negra no Brasil

Para quem não sabe, a Literatura Negra é “a presença de uma articulação entre textos, determinada por um certo modo negro de ver e sentir o mundo, e a utilização de uma linguagem marcada, tanto no nível do vacabulário quanto no dos símbolos, pelo empenho em resgatar uma memória negra esquecida legitimam uma escrita negra vocacionada a proceder a desconstrução do mundo nomeado pelo branco e a erigir sua própria cosmogonia. Logo, uma literatura cujos valores fundadores repousam sobre a ruptura com contratos de fala e de escritura ditados pelo mundo branco e sobre a busca de novas formas de expressão dentro do contexto literário brasileiro”(Introdução à Literatura Negra, Zilá Bern, 1988, p.22).

Logo, como traduzir tudo isso que é a Literatura Negra?

Algumas respostas e apontamentos podem ser vistos no artigo Traduzir a Negritude: desafio para os Estudos de Tradução na Contemporaneidade de Maria Aparecida Andrade Salgueiro, um texto interessantíssimo sobre os Estudos de Tradução e a Literatura Negra no Brasil.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Paulo Rónai



Paulo Rónai foi professor de francês e de latim no colégio D. Pedro II do Rio de Janeiro, mas também ensaísta, crítico e tradutor.

Seu trabalho como tradutor é memorável porque além de traduzir deixou muitos escritos sobre seu ato de traduzir o que significa uma grande contribuição para a historiografia e história da tradução no Brasil.

Sua obra e vida são contados na tese O tradutor Paulo Ronai : o desejo da tradução e do traduzir de Marileide Dias Esqueda disponível aqui.

Entre suas principais obras sobre tradução citamos aqui algumas:


A tradução vivida. 
Babel & Antibabel; ou o problema das línguas universais. 
Como aprendi o português e outras aventuras. 
Encontros com o Brasil. 
Escola de tradutores. 
Guia Prático da tradução francesa. 
Homens contra Babel (passado, presente e futuro das línguas artificiais). 
Pois é: ensaios.


Vale a pena ler esse legado trdutório nos deixado por Paulo Rónai !

domingo, 25 de janeiro de 2015

Tradutoras no século XIX ou "As Esquecidas da Tradução no Oitocentos"?

Durante o século XIX, o ofício de tradutor era reservado somente aos homens. Atualmente, quando se estuda os grandes nomes da tradução do Oitocentos, lembramos sempre de nomes masculinos, isso porque ainda nesta época a mulher era reprimida e poucas sabiam ler.

São poucas as escritoras e grandes mulheres do século XIX que são lembradas na atualidade, primeiramente, por serem mulheres e, depois, por terem contribuído de alguma forma para a nação brasileira. Ainda bem, que isso está mudando aos poucos. 

Muitas destas mulheres que eram esquecidas, agora, estão vindo à tona em estudos mais precisamente historiográficos.

Apresentamos aqui no blog "as esquecidas da tradução no oitocentos", ou seja, algumas tradutoras do século XIX:
  • Ana Amélia Queiroz Carneiro de Mendonça (1896-1971) 
  • Beatriz Francisca de Assis Brandão (1779 -1868)
  • Carolina Von Koseritz (1865 - 1922)
  • Corina de Vivaldi Coaracy (1858-1892)
  • Eugenia Câmara (1837 -1874)
  • Francisca Maranhão Cavalcanti de Albuquerque (1844 - ?)
  • Gabriela de Andrada (1852 - 1922)
  • Nísia Floresta Brasileira Augusta (1810 -1885)
  • Silvia Mendes Cajado (1889 - 1953)
  • Violante Atabalipa Ximenes de Bivar e Velasco (1817 -1875)
  • Virginia Tamanini (1897-1990)
Ainda são poucos os estudos sobre essas tradutoras. Algumas foram escritoras, mas pouco lembradas e com trabalhos ainda inéditos a serem mostrados ao público brasileiro.
Precisamos descavar esses tesouros do Brasil!

sábado, 24 de janeiro de 2015

Rosemary Arrojo

Talvez um dos grandes nomes brasileiros conhecidos nacionalmente e internacionalmente, que fez escola no Brasil, seja o de Rosimary Arrojo. 
Autora de inúmero artigos, também foi professora da Unicamp e orientou inúmeras dissertações de mestrado e teses de doutorado.
É regularmente relembrada por 3 livros ainda hoje lidos nos cursos de tradução e utilizados em muitas de nossas teses e dissertações:

Oficina de Tradução


O Signo Desconstruído: Implicações Para A Tradução, A Leitura e O Ensino



Tradução, Desconstrução e Psicanálise



Os trabalhos da autora se concentravam sobretudo nos temas: Jorge Luís Borges, João Guimarães Rosa, desconstrucão, labirinto.
Sem dúvida alguma, um orgulho para a teoria da tradução brasileira. 
Vale a pena ler os escrito desta mulher!

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Si tu vas à Rio...

“Si tu vas à Rio...” – La musique populaire brésilienne en France au XXº siècle de Anaïs Fléchet é um estudo profundo sobre a presença da música brasileira na França.
O livro relata as influências, transferências, mediações e traduções feitas da música brasileira para o cenário francês durante o século XX. Destacamos que a obra relata os casos das traduções de músicas brasileiras feitas para o francês dos mais diferentes ritmos. 
Percebe-se também que durante este estudo o conceito de tradução música foi se desenvolvendo aos poucos passando pela mera utilização somente da melodia até alcançar a preocupação com a letra da música original. Além disso, tais traduções ajudaram na difusão do cenário brasileiro na França assim como na concepção da identidade nacional no exterior.
Para os estudantes da tradução de música, é obra fundamental para compreender o vem a ser traduzir música.


quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Brazilian Tradition

Para os estudioso de História e Historiografia da Tradução no Brasil, uma das leituras obrigatórias é o capítulo "Brazilian Tradition" de autoria de Lya Wyler e Heloísa Gonçalvez Barbosa que está inserido na obra Routledge Encyclopedia of Translation Studies de Mona Baker e Gabriela Saldanha.



O capítulo dá uma visão geral da tradição de tradução no Brasil. Parte do capitulo está disponível aqui.
Boa leitura !

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nísia Floresta - Tradução do feminino ou o feminino traduzido?

Nísia Floresta Brasileira Augusta era o pseudônimo de Dionísia Gonçalves Pinto, uma educadora e escritora potiguar do século XIX. É considerada a pioneira do feminismo no Brasil.



Nísia é um exemplo singular nos Estudos de Tradução porque realizou - até onde se sabe - apenas a tradução do livro A vindication of rigths of Woman de Mary Wollstonecraft. Todavia, sua tradução é famosa porque, ao traduzir livremente, adaptou o livro para o público brasileiro.


Segundo os estudiosos da obra da autora, o livro Direitos das mulheres e injustiça dos homens de Nísia Foresta não seria uma tradução livre, mas uma obra inspirada no livro da feminista inglesa.
Tal tradução ou obra inspirada é considerada o primeiro trabalho da América Latina a respeito do feminismo.
O interessante deste caso seria fazer um cotejo entre a obra de Mary Wollstonecraft e a de Nísia Floresta para saber se realmente é um novo livro ou uma tradução livre - e até que ponto livre.

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Delton de Mattos - um pioneiro dos Estudos de Tradução


Atuou na universidade de Brasília como o pioneiro na formação do curso de Letras-Tradução. Todavia, ele é memorável por ter sido sua a iniciativa da publicação de 3 livros sobre tradutologia (talvez, a época da publicação, conceito ainda inexistente no Brasil):
  • Delton de Mattos (org.), A formação do tradutor em nível universitário. Horizonte, 1980.
  • Delton de Mattos (org..), Cultura e tradutologia. Thesaurus, 1983.
  • Delton de Mattos (org.), Estudos de tradutologia. Kontakt, 1981.

Somente pelos títulos do livros organizados podemos imaginar o quanto à época eles eram inovadores para a área de Letras e para os Estudos de Tradução.
Provavelmente, devem existir outros artigos e textos sobre o assunto de autoria de Delton Mattos. Uma pesquisa mais profunda sobre sua contribuição para os Estudos de Tradução no Brasil seria bem vinda.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Geir Campos



Geir Nuffer Campos, mais conhecido como Geir campos, foi jornalista, poeta, escritor, professor e tradutor brasileiro. Veio a falecer em 1999, tendo feito parte da Associação Brasileira de Tradutores e lutado pela regulamentação da profissão. Deixou, no seu legado, uma pequena e sólida obra teórica sobre tradução:

Livros
  • O Problema da Tradução no Teatro Brasileiro (1978)
  • Tradução e Ruído na Comunicação Teatral (1981)
  • Do Ato Criador na Tradução (Tese de Doutorado. Inédita em livro)(1985)
  • Como Fazer Tradução (1986)
  • O que é Tradução (1986), 2ª ed. (1987)
  • Poesia Alemã Traduzida no Brasil [Org.] (1960)
Artigos
  • "O Ato Criador na Tradução", in Tradução & Comunicação, nº 2, São Paulo, março de 1983. pp. 129–144.
  • "Literalidade e Criatividade na Tradução", in Tradução & Comunicação, nº 7, São Paulo, dezembro de 1985. pp. 9–20.
  • "Traduções de Baudelaire", in Tradução & Comunicação, nº 9, São Paulo, dezembro de 1986. pp. 33–40.
Geir Campos é  muito citado em artigos e livros sobre tradução, mas ainda não há trabalhos dedicados ao seu pensamento como profissional e teórico brasileiro da tradução.

domingo, 18 de janeiro de 2015

Dante Moreira Leite



Dante Moreira Leite foi professor, pesquisador, poeta e tradutor brasileiro. Sua história e obra como tradutor ainda é pouco estudada na historiografia dos Estudos de Tradução no Brasil, mas é bem memorável para o estudiosos de psicologia. Sua grande contribuição para a historiografia da tradução nacional é justamente o fato de ter traduzido obras importantíssimas da área de psicologia de uso didático e de pesquisa ainda atuais.
Deixou para os estudiosos de tradução 5 textos sobre o ofício de traduzir:

Leite, D. M. (1966, 5 de novembro). Ofício de tradutor I. O Estado de São Paulo, (Suplemento Literário), p. 1.

Leite, D. M. (1966, 12 de novembro). Ofício de tradutor II. O Estado de São Paulo, (Suplemento Literário), p. 1.

Leite, D. M. (1966, 19 de novembro). Ofício de tradutor III. O Estado de São Paulo, (Suplemento Literário), p. 4.

Leite, D. M. (1966, 26 de novembro). Ofício de tradutor IV. O Estado de São Paulo, (Suplemento Literário), p. 3.

Leite, D. M. (1973, julho/dezembro). Tradução e linguagem. Debate e Crítica, São Paulo, (1), 151-161.


Tais textos foram compilados no livro O Amor romântico e outros temas disponível, em parte, aqui.


Este é mais um tradutor/ teórico da tradução brasileiro que ainda falta estudar. Quem se habilita?

sábado, 17 de janeiro de 2015

Ruth Guimarães - Uma tradutora negra



Ruth Guimarães Botelho foi escritora, jornalista e tradutora.
Ficou nacionalmente conhecida como escritora negra ao lançar seu livro Água funda em 1946, o que lhe deu notória projeção.

Dentre suas traduções podemos citar:

Apuleio, Lúcio. O asno de ouro. [Por: Ruth Guimarães]. Rio de Janeiro: Ediouro, 1960. (Asinus aureus)

Balzac, Honoré de. Histórias fascinantes. [Por: Ruth Guimarães]. São Paulo: Cultrix, 1960.

Daudet, Alphonse de. Contos. [Por: Ruth Guimarães; Rolando Roque da Silva]. São Paulo: Cultrix, 1986.

Dostoiévski, Fiodor. Histórias dramáticas. [Por: Ruth Guimarães]. São Paulo: Cultrix, 1960.

Dostoiévski, Fiodor. Os melhores contos de Fiodor Dostoiévski. [Por: Ruth Guimarães]. São Paulo: Círculo do Livro, 1991.


Ruth traduzia diretamente do russo, do grego, do latim e do francês. Infelizmente, poucos ainda são os trabalhos sobre sua atividade como tradutora. Ela veio a falecer em 2014.

É importante notar que Ruth Guimarães é uma das poucas tradutoras negras, o que leva a acreditar que a profissão de tradutor no Brasil ainda carregue consigo sinais de racismo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Alguns versionistas brasileiros

O versionista é o "tradutor de músicas".
"Versionar" vai além de traduzir. Pois, é preciso que, além de ter sentido, a letra da música encaixe com a melodia, as rimas, dentre outros fatores.
No Brasil, versionar é uma prática corrente. Grandes sucessos de inúmeros artistas são oriundos de versões de músicas estrangeiras assim como da prática do versionista.
Apresentamos nesta postagem alguns versionistas:

Carlos Rennó


Compositor, letrista, jornalista e escritor. Resposáveis por diversas versões de sucessos de diversos artistas. Veja alguns exemplos aqui e mais letras aqui. Seu mais novo trabalho de versionista foi o cd de jazz "Nego". Veja aqui.





Claudio Botelho

Ator, cantor, compositor e diretor. Fez versões principalmente de muscais para o portugues como Les Misérables, My Fair Lady, A Bela e a Fera, O Fantasma da Ópera, O Rei e Eu, Evita e A Família Addams. Há uma reportagem sobre ele como versionista  aqui.




Fred Jorge


Novelista, compositor e integrante do movimento Jovem Guarda. Fez muitas versões de música moderna americana.



Haroldo Barbosa

Humorista, jornalista e compositor. Foi responsável de realizar mais 300 versões de músicas estrangeiras para a língua portuguesa.



Rossini Pinto

Cantor, compositor e produtor musical. Dentre suas grandes versões estão "Ternura (Somehow It Got To Be Tomorrow Today)" e "Pensando Nela (Bus Stop)" de The Hollies.


Nelson Motta

Jornalista, compositor, escritor, roteirista, produtor musical e letrista. Quem não se lembra da canção de Bem que se quis? É uma versão dele da música italiana E Po Che Fá  de Pino Daniele.



Dentre os outros versionistas podemos encontrar tambem vários cantores, como por exemplo:
Zé RamalhoZélia DuncaChico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Latino.
A lista de versionistas é imensa ! Os aqui apresentados são apenas alguns dos que existem.
Sobre o assunto há apenas um trabalho no Brasil já mencionado aqui no blog e algumas reflexões na internet em colunas de jornais como esta aqui.
Esperamos que outros trabalhos, especialmente os acadêmicos, possam surgir sobre este agente cultural de tradução.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Sobre o Tradutor Público e o Intérprete Juramentado no Oitocentos brasileiro

Existe um trabalho muito bom sobre a figura do tradutor e intérprete juramentado no século XIX que vale a pena ser lido por nós.
É o artigo de Luiz Cláudio Eduardo Oliveira intitulado "As origens da profissão de Tradutor Público e Intérprete Comercial no Brasil (1808-1943)" que em parte foi tirada de sua tese de doutorado - A instituição das línguas vivas no Brasil: o caso da Língua inglesa (1809- 1980) - que dedica um capítulo inteiro - "Os intérpretes e os tradutores do Império" - para este agente de tradução do Oitocentos.
Aos interessados na historiografia da Tradução no Oitocentos brasileiro, seria bom conferir.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

As Intérpretes Quinhentistas do Brasil

Até meados do Século XIX, era exaltado somente o ofício do homem e seus feitos na História. A mulher era renegada em tudo. Na contemporaneidade, há trabalhos em diversas áreas de estudo sobre mulheres importantes para o Brasil, todavia na historiografia da tradução brasileira, muitos são ainda os nomes masculinos. Por isso, hoje, no blog, apresentamos duas intérpretes importantes do século XVI no Brasil.


Catarina Álvares Paraguaçu

A esposa de Diogo Álvares, o Caramuru. Foi ela que ensinou e ajudou Diogo Álvares a ter o domínio da interpretação do idioma português para a língua indígena. Ela era sua intérprete junto aos índios e posteriormente foi também uma espécie de missionária em sua aldeia com a missão de catequizar os índios que ali moravam. (Mais informações podem ser consultadas aqui.)

Mbicy (Bartira, Burtira ou Isabel Dias)

Foi a esposa de João Ramalho. Existe a especulação que também tenha sido uma grande mediadora (linguística e efetiva) entre os índios e os portugueses a exemplo de Paraguaçu. (Veja aqui.)

Ainda é preciso estudos mais aprofundados sobre essas duas intérpretes da época colonial. Quem se habilita?



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Ana Nogueira Batista - Uma tradutérprete do século XIX

Muitos, talvez, nunca tenham ouvido falar de Ana Nogueira Batista. Por isso, hoje, resolvemos apresentar ao nosso leitor esta tradutora e intérprete do século XIX.
Ana Nogueira Batista nasceu em  22 de outubro de 1870 em Icó no Ceará (CE). Teve uma educação rigorosa. Aos noves anos, já lia livros em francês sem tradução e era solicitada como intérprete para os poucos viajantes estrangeiros da região.
Em 1880, foi morar em Fortaleza onde participava de rodas literárias. Colaborou com as revistas A Quinzena e Almanaque do Ceará
Traduziu Verlaine, a condessa de Noilles e Sully Prudhomme, entre outros textos publicados em jornais do Ceará e de outros estados. Foi premiada pela tradução de um soneto de François Coppée e seu poema "Ao amanhecer" foi musicado por Alberto Nepomuceno.
No começo de 1890, Ana Batista colaborou para o jornal A Padaria Espiritual (Veja abaixo na figura). 


Em 1890, em Recife (PE) fundou a revista feminina O Lyrio e se dedicou a profissão de professora. E com 96 anos reuniu seus poemas e publicou-os com título de Poesias.

É uma pena que ainda não temos nenhum estudo mais profundo sobre esta agente de tradução/ interpretação do Oitocentos brasileiro !

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Dois Tradutores Intersemióticos Brasileiros do Século XIX

A tradução intersemiótica (do texto verbal ao nao-verbal e vice-versa) é realizada graças aos seus agentes de tradução : o tradutor intersemiótico.
Poucos de nós, conhecemos os poucos tradutores intersemióticos que o Brasil tem.
Expomos hoje no blog dois deles:

O paraense José Cândido de Gama Malcher que foi compositor, professor e empresário muito admirado por Villa Lobos e fez bastante fama no século XIX.
Dentre suas obras, ele transpôs para ópera o texto de Victor Hugo Bug-Jargal que pode ser visto logo abaixo:




E Antônio Carlos Gomes, paulista e compositor de ópera brasileiro que transpôs para a ópera Maria Tudor de Victor Hugo (primeiro video) e O Guarani de José de Alencar (segundo video).





Viva os tradutores intersemióticos !


domingo, 11 de janeiro de 2015

Agenor Soares de Moura

Hoje, dedicamos esta postagem a Agenor Soares de Moura, um mineiro que era apaixonado por línguas e foi jornalista, professor de português, editor-chefe, tradutor e um grande crítico de tradução durante a década de 1940 no Brasil.
Foi o responsável pela coluna "À margem das traduções" no jornal Diário de Notícias até 1946. Fez crítica das traduções de autores consagrados, além de criticar tradutores atualmente muito estudados na universidade como, por exemplo, Monteiro Lobato.
Os trabalhos a respeito deste crítico ainda são poucos. Dentre eles, podemos citar:

A compilação de sua coluna em livro feita por Ivo Barroso em 2003 - À margem das Traduções




E os estudos abaixo:

        Tradutores mineiros: o caso de Agenor Soares de Moura de Luciana Maia Borges
aqui Agenor Soares de Moura e a Tradução no Brasil nos anos 40 do século XX de Luciana Maia Borges e Maria Clara Castellões de Oliveira.
aqui A cleptomania do tradutor: a tradução no Brasil na década de 40 do século XX de Maria Clara Castellões de Oliveira.
aqui A crítica de traduções no Brasil: um olhar sobre os trabalhos de Agenor Soares de Moura e Gabriel Perrisé.

Espero que esta postagem estimule mais trabalhos sobre este grande crítico de tradução.

sábado, 10 de janeiro de 2015

A tradução no Brasil durante o século XIX

Para quem quer ter uma visão geral da História da Tradução no Brasil durante o século XIX, aconselhamos a leitura do artigo "A relevância da Tradução no Oitocentos brasileiro" de autoria de Dennys da Silva Reis disponível aqui.
Boa leitura!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Reflexões sobre a interpretação no Brasil (Alguns trabalhos)

Muito se fala sobre Teoria da Tradução no Brasil, em sua maioria ela é feita com base na tradução escrita, todavia, podemos encontrar algumas reflexões sobre a Interpretação no Brasil. Eis algumas:

aqui Teoria interpretativa da tradução e teoria dos modelos dos esforços na interpretação: proposições fundamentais e inter-relações de Evandro Lisboa Freire.
aqui Interpretação simultânea: a linguística de Corpus na preparação do intérprete de Carla Cynira Lima Nejm
aqui A Interpretação de conferências no Brasil: história de sua prática profissional e a formação de intérpretes brasileiros de Reynaldo José Pagura.

Há também todo um dossiê da Revista Tradterm dedicado ao assunto com os seguinte artigos:

Competência em interpretação - um breve estudo da interpretação em língua B
Patrícia Gimenez Camargo

Comportamentos e atitudes essenciais na interpretação de acompanhamento: A perspectiva dos clientes
Milton L. Torres, Josiane da Silva

Poder e fidelidade na interpretação
Christiano Sanches do Valle Silva

O desenvolvimento histórico da interpretação de línguas indígenas brasileiras e o seu papel no contexto atual
Maíra Monteiro Pinheiro

Formação de intérpretes: a consecutiva como base da simultânea
Reynaldo José Pagura

Tradução oral à Prima Vista: Pesquisa discente e implicações para a formação de intérpretes
Glória Regina Loreto Sampaio

Seleções naturais: as regularidades observadas num caso de interpretação acadêmica ad hoc sem treinamento
William F. Hanes

Desafios para a construção de um corpus de aprendizes de Interpretação Simultânea
Luciana Latarini Ginezi

Panorama da interpretação em contextos médicos no Brasil: perspectivas
Mylene Queiroz

Interpretação comunitária, direitos humanos e assistência social: proposta de política pública no contexto brasileiro
Daniella Avelaneda Origuela

Gesto, Oralidade, Escritura e Tradução: A emergência das línguas de sinais e o primado fonológico dos estudos linguísticos.
Roberto Mário Schramm Jr.

Além disso, há também o livro Sua majestade, o intérprete de Ewandro Magalhães Jr. que relata seu testemunho como intérprete.



Espero que este material seja de bom proveito aos leitores interessados.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Tradutores Negros Brasileiros

Apresentamos nesta postagem alguns tradutores negros:

* Machado de Assis : escritor, jornalista e crítico.


* Tobias Barreto: filósofo, poeta e jurista.


* Caetano Lopes de Moura: médico, escritor e militar.

(imagem ilustrativa do pintor Albretch Dürer)

* Paula Brito: editor, escritor e jornalista.



* Gonçalves Crespo: jurista e poeta.


* Lima Barreto: escritor e jornalista.


* Ruth Guimarães: jornalista e escritora.


* Marcos Marcionilo: editor da Editora Parábola.


Destes, o único tradutor negro que tem estudos confirmados é Machado de Assis, dos outros achamos algumas informações dispersas em artigos, dissertações, teses e livros. Todavia, nenhum trabalho aprofundado ainda existe sobre cada um destes agentes de tradução. 
Será que o motivo é porque são negros?




quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Historiografia da Tradução Oral ou Interpretação no Brasil - livros para iniciantes

São poucos os livros sobre História da Tradução escrita no Brasil e sobre a História da Tradução oral no Brasil, eles são, praticamente, inexistentes. O que podemos encontrar para estudar tal assunto são capítulos de livros, poucas teses de doutorado, algumas dissertações  e alguns artigos. Todos com pouquíssimo desenvolvimento do tema. A maioria recorrem ao livro de Lia Wyler e se dão por satisfeitos, indicando que tal objeto de estudo ainda precisa ser melhor pesquisado e refletido no Brasil.
Para os iniciantes na História da Tradução oral ou interpretação, eis duas indicações livros fundamentais:

A arte da interpretação simultânea, intermitente e consecutiva de Ana Maria de Moura Schäffer e Milton L. Torres




Línguas, Poetas e Bacharéis - Uma Crônica da Tradução no Brasil de Lia Wyler

Boa leitura a todos !

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Catequese e Tradução (século XVI-XVII)

Aos interessados em estudar sobre a História da Tradução no Brasil do século XVI e do século XVII, aconselhamos a leitura do livro Jesuítas e selvagens: a negociação da fé no encontro catequético-ritual americano-tupi (séculos XVI-XVII) de Adone Agnoli, especialmente o capítulo intitulado "Parte I - Catequese e Tradução".
O capítulo traz um apanhado geral de como os jesuítas se utilizavam da tradução na evangelização dos índios brasileiros durante o século XVI e XVII. Parte do livro está disponível aqui.
Os registros e as explicações revelam como a tradução era um meio eficaz na missão jesuítica.
Vale a pena ler !

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Tradução de música no Brasil (Alguns trabalhos)

A tradução de música no Brasil é muito corrente, principalmente, no que concerne aos hits musicais brasileiros. A maioria até certo tempo era fruto de músicas que faziam sucesso no exterior e que foram trazidas para o Brasil com a mesma melodia, mas modificaram ou adaptaram a letra.
Infelizmente, os trabalhados sobre a tradução de música no Brasil são poucos. Em uma breve pesquisa feita por nós aqui do blog, só achamos 5 trabalhos. Ei-los aqui:

aqui A tradução de letras de musicas: A prática de três versionistas de Cláudio de Souza Alvares Calabria
aqui Questões linguístico-culturais, ideológicas e tradutórias no contexto da Jovem Guarda de Lyvia de Souza Gomes.
aqui O Brasil de Tom Jobim na voz de Frank Sinatra: um estudo sobre tradução, música e cultura de Marina Silva Maximiano
aqui Música e Tradução refletidas no contexto sóciocultural de Caroline Alves Soler
       O Brasil de Tom Jobim na voz de Frank Sinatra de Mariana Silva Maximiano e Fabrícia Fabiane Amaral da Cunha Lacerda

Se caso alguns de nossos leitores encontrar mais trabalhos sobre o assunto, somaremos a esta lista.

Boa leitura a todos !


domingo, 4 de janeiro de 2015

História da tradução de Quadrinhos no Brasil

Hoje, 
Apresentamos aos nossos leitores um texto que tenta fazer uma síntese sobre a História de tradução de quadrinhos no Brasil. O título do texto é "Tradução e formação do mercado editorial dos quadrinhos no Brasil" de autoria de Dennys da Silva Reis. Eis o resumo do trabalho e aqui ele pode ser encontrado na íntegra.

Boa Leitura !!!

RESUMO: Analisando as diferentes histórias (geral, do Brasil, da imprensa, dos quadrinhos e da tradução), este trabalho visa mostrar a presença e pertinência dos quadrinhos estrangeiros pelo viés da tradução para a formação do mercado editorial brasileiro até a década de 1960 e suas consequências que perduram até os dias atuais. Eles, os quadrinhos estrangeiros, além de formarem um novo público-leitor, trouxeram uma inovação na comunicação, novas profissões, novas instituições e muitas polêmicas oriundas dos que faziam educação e política naquele momento. Dentro disso, podemos observar o perfil dos tradutores à época, a importação de gêneros e modernidades gráficas, os impactos políticos e educacionais de tal literatura e até mesmo os casos de censura e autocensura. 

Palavras-chave: História dos quadrinhos. Tradução de quadrinhos. Tradutores de quadrinhos

sábado, 3 de janeiro de 2015

Estudos sobre Legendagem no Brasil

Dentre os estudos de Tradução Audivisual, a legendagem cada vez mais ganha espaço no Brasil.  A maioria dos estudos de legendagem até o presente momento são  estudos de caso. Não há ainda um trabalho sobre sua historiografia no Brasil. Todavia, os estudos de caso produzidos apontam já uma pequena reflexão brasileira sobre a legendagem.
Eis alguns trabalhos:

aqui A influência do ambiente audiovisual na legendação de filmes de Antonia Célia Ribeiro Nobre
aqui Questões terminológico-conceituais no campo da tradução audiovisual (TAV) de Eliana P. C. Franco e Vera Santiago Araújo
aqui O processo de legendagem no Brasil de Vera Santiago Araújo.
        Subtitler: Legendador, ou legendista? de Lina Alvarenga.
      Por que não são naturais algumas traduções de clichês produzidas para o meio audiovisual? de Vera Santiago Araújo
aqui A legendagem no Brasil: interferências linguísticas e culturais nas escolhas tradutórias e o uso de legendas em aulas de Língua estrangeira de Naiara Martel Nobre.
aqui Sex and the City: Uma Análise da Tradução para Legendas sob as Perspectivas Logocêntrica e Desconstrutivista de Vivian Marques Viccino.
aqui Crítica Genética e legendagem fílmica : retrilhando um percurso genético a partir de um dossiê digital de Sirlene Ribeiro Góes e Sílvia Maria Guerra Anastácio.
aqui O Tradutor-legendista em Cidade de Deus de Joséli Cunha de Lima.
aqui O filme Tropa de Elite em espanhol: A questão da tradução de palavrões de Marileide Dias Esquerda.
aqui A tradução para legendas: dos polissistemas à singularidade do tradutor de Carolina Alfaro de Carvalho.
aqui Legendação de séries humorísticas: Um estudo da tradução do humor na série americana “Friends”
de Elisângela Liberatti.
aqui Legendação de metáforas: um estudo empíricoexperimental com base no filme “La lengua de las mariposas” de Sila Marisa de Oliveira.
aqui Legenda aberta nos moldes de legenda fechada: o caso do filme D.C. CAB, de 1985 de Lina Alvarenga.
       A forma e o sentido na tradução : a tradução de filmes por legendas de Alain Marcel Mouzat.
aqui Tradução audiovisual e video game: análise das legendas em português do jogo Batman: Arkham City de Rodolpho Camargo.
aqui Temporadas de risos : o humor nas legendas de Sex and the City no Brasil de Paula Queiroz Dutra.
        O processo de legendagem no Brasil de Vera Lúcia Santiago Araújo.
aqui Tradução para legendas : uma proposta para a formação de profissionais de Sabrina Lopez Martinez.
aqui Por uma abordagem sistêmica, descritiva, funcional e subjetiva da tradução para legendas de Carolina Alfaro de Carvalho.
      Da interação da língua falada com a língua escrita a outras formas de interação semiótica na geração de texto de legendas de filmes de Maomed BamBa.
aqui A tradução das legendas do filme Intouchables : análise da explicitação sob o viés do personagem Driss de Beatriz de Araújo Pereira Falcão Pimentel.
aqui Legendagem e variação linguística : análise do filme Bienvenue Chez les Ch'tis de Joice Monticelli Furtado.
        Por trás das imagens: um estudo da legendação no Brasil de Renata Rodrigues.


Há ainda o livro de Sabine Gorovitz - Os Labirintos da Tradução - A Legendagem Cinematográfica e a Construção do Imaginário


Boa leitura !

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Reflexões sobre Dublagem no Brasil

O campo da Dublagem no Brasil é pouco teorizado e refletido, apesar de ser um ramo da tradução muito utilizado e difundido no Brasil. Brasileiro (quase todos) adora dublagem!
Expomos hoje aqui no Blog dois trabalhos acadêmicos sobre o assunto:


"Cinema e Dublagem na TV" de Luiz Cláudio Cajaiba é um dos capítulos do livro Temas em contemporaneidade, imaginário e teatralidade de autoria de Armindo Bião, Antonia Pereira, Luiz Cláudio Cajaiba e Renato Pitombo.
O capítulo discute a importância, o uso e as consequências de tal modalidade de tradução no âmbito da televisão brasileira. Disponível (em parte) aqui.














Tradução para Dublagem de Ana Carolina Konecsni aborda a História da dublagem no Brasil e no mundo e o mercado de trabalho brasileiro para dubladores. Contem muitos exemplos e o próprio testemunho da autora. Livro muito bom sobre o assunto para quem quer se aventurar no mundo da dublagem e é leigo no assunto. Disponível (em parte) aqui.













Boa leitura a todos!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Introito

Aos que estão visitando este blog, saibam que ele está começando no intuito de contribuir para o ensino-apredizagem da historiografia da tradução no Brasil. Tentaremos reunir aqui, na medida do possível, o máximo de material sobre o assunto; além de reflexões e contribuições oriundas de todos aqueles que se sentem aptos a colaborar.Não somos especialistas no tópico do blog, apenas nos propomos a pesquisa-lo com maior afinco e afeto.

Bem-vindos e ótimo proveito !