Benedito Calixto, Anchieta e Nóbrega na cabana de Pindobuçu, 1920.
Que José de Anchieta era tradutor, isso já é sabido por todos. Como bem ensina a História Literária, Anchieta escrevia peças em Tupi para serem apresentadas aos índios a fim de catequizá-los; todavia, o público português, em especial as crianças portuguesas da colônia, também assistiam a essas dramatizações o que indicava na feitura de um orignal e de uma tradução que nascia quase que instantaneamente uma da outra ou vice-versa.
Logo, já em 1500, Anchieta praticava o que contemporaneamente podemos denominar autotradução. José de Anchieta, portanto, pode ser considerado como nosso primeiro autotradutor na história da tradução brasileira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário